Procurando bem Todo mundo tem pereba Marca de bexiga ou vacina E tem piriri Tem lombriga, tem ameba Só a bailarina que não tem E não tem coceira Verruga nem frieira Nem falta de maneira ela não tem Futucando bem Todo mundo tem piolho Ou tem cheiro de creolina Todo mundo tem Um irmão meio zarolho Só a bailarina que não tem Nem unha encardida Nem dente com comida Nem casca de ferida ela não tem Não livra ninguém Todo mundo tem remela Quando acorda as seis da matina Teve escarlatina Ou tem febre amarela Só a bailarina que não tem Medo de subir, gente Medo de cair, gente Medo de vertigem quem não tem? Confessando bem Todo mundo faz pecado Logo assim que a missa termina Todo mundo tem Um primeiro namorado Só a bailarina que não tem Sujo atrás da orelha Bigode de groselha Calcinha um pouco velha ela não tem O padre também Pode até ficar vermelho Se o vento levanta a batina Reparando bem Todo mundo tem pentelho Só a bailarina que não tem Sala sem mobília Goteira na vasilha Problema na família quem não tem? Procurando bem Todo mundo tem

domingo, 13 de março de 2011

Dom Quixote

Na praça do mercado, em Barcelona, Quitéria (Kitri) está sendo forçada por seu pai a aceitar a corte do rico comerciante Gamanche, que deseja se casar com ela.
A moça, apaixonada pelo barbeiro Basílio, reluta insistentemente. Dom Quixote chega à praça e presencia a cena, logo vendo em Quitéria a alucinação de Dulcinéia, a mulher de seus sonhos.
D. Quixote desafia Gamanche para um duelo, sendo expulso da cidade. Basílio, por sua vez, desesperado ante a perspectiva do casamento de Kitri com Gamanche, finge estar se suicidando, e pede ao pai da moça que lhe satisfaça um último desejo, concedendo-lhe a mão de Quitéria em casamento. O pai cede, e para o seu espanto, Basílio se levanta radiante de saúde e felicidade, para abraçar a amada.
D. Quixote, expulso da cidade, acampa à beira dos moinhos, onde encontra o rei dos ciganos, que organiza uma festa para ele. O velho bebe demais e acaba vítima de suas fantasias, pois ataca carroças de marionetes e os moinhos de vento, julgando estar em batalha com gigantes inimigos.
Ao final da batalha, o velho dorme, e sonha com os jardins de Dulcinéia, povoados por seres fantásticos. Um duque que passava por ali acorda o fidalgo e convida-o a pousar em seu castelo. Lá, numa festa em homenagem ao cavaleiro, seu amigo Carrasco simula com ele uma batalha, convencendo-o ao final de abandonar as ilusões e voltar a viver na realidade.
Enquanto isso, na praça de Sevilha, o casamento de Quitéria e Basílio é celebrado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário